segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A era do dragão [ Parte III ]

A Trilha Parte III

Sepentes prendiam os pés de Elfrain ao solo, este tentava de todas as formas tirá-las, até tentou sua forma draconiana, porém o local possuia regras ditadas pelo oráculo, todos eram iguais diante dele, então igualava-se todos.

- Malditas sepentes, malditas! -

Ele respirava ofegante, estava cansado de lutar contra as víboras, desistente de usar suas pernas apelava para suas mãos, temeroso ele fazia movimentos rápidos e ariscos numa tentativa falha de não ser picado por uma delas, ele agaixava e com a mão esquerda tentava segurara a víbora para puxá-la o movimento foi rápido porém não tocava em nada, mas elas tinham uma força real e ao tocar com suas mãos elas esquentavam causando uma sensação de ardência como que fosse algum ácido.

- "Como vou sair daqui?" - ele pensava mas já desesperado não sabia mais o que fazer.

Jihad o mais velho, estava mais a frente caminhando já em passos lentos ignorando os outros irmãos conversando ou melhor, Renah apenas escutando e Jahel falando.
Jihad deu conta que o irmão mais novo já não falava já havia algum tempo, preocupado ele parou seus passos e foi em direção aos outros dois irmãos.

- Onde está Elfrain? - Ele falava grosseiramente com os dois, porém ambos já o conheciam.
- Elfrain? depois do que você disse, ele deve ter parado ou então segiu outra rota - Disse Jahel.
- Jahel, não há outra rota, há séculos que seguimos este caminho!.

Sua voz era forte como o rugido de um leão protegendo seu bando, ele caminhava em passos rápidos pois era o máximo que conseguia com sua motilidade debilitada, voltava pelos caminhos tortuosos para o oráculo da montanha em busca de seu irmão, já era noite e não conseguia se enchergar muita coisa até o fogo era proibido no local, apenas restava a ele seguir seus instintos primais e achar seu irmão mais novo, ele escutava sussurros e muitos de vários locais e todos estes lembravam a voz do irmão, ele estava perdido, não sabia por onde procurar, mas tentava seguir a trilha fechada, escura, até a luz do luar era encoberta pela densa camada de folhas dos arvoredos.

- Não! ele não pode ter saído da trilha, ele não é tão estúpido!

Ele parava e concentrava para ao menos tentar escutar o irmão, mas agora os sussurros eram guiados para fora da trilha, onde era considerado proibido, nenhuma criatura era brava o bastante para ir, o oráculo sempre os advertiu sobre este caminho, ele pensava:

- "Não, ele não deve ter saído da trilha, confiarei nisto e confiarei nele".

Tocando de árvopre em árvore seguindo á trilha naquela noite densa e escura e que cada vez mais a luz ia se escondendo de seus olhos ele persistia até tocar em algo e então ele sentia o corpo de seu irmão, ele tocava em suas mãos e logo sentia o calor draconiano em suas mãos, Elfrain Estava com medo apenas via as serpentes, porém sentiu algo tocar suas mãos, e logo escutava uma voz distorcida, não era reconhecida por ele

- Confie em mim, abra seus olhos!

Elfrain o empurrava estava com medo e para ele, ses olhos estavam abertos, Jihad pensava que era alguma outra fera ou até mesmo m humano perdido no caminho, porém ele se focou, mas precisava saber se era seu irmão.

- Seu paspalhão imbecil, abra estes olhos e venha comigo!

Jihad o puxava pelas mãos tentando fazer ele sair do lugar, Elfrain estava temeroso, pensando em ser qualquer criatura, porém apenas alguém o trataria assim, ele confiou e forçou-se a andar, seus ohos azuis claríssimos podia ser visto naquela escuridão, de alguma maneira eles acendiam naquela escuridão, porém aos poucos a escuridão se desfazia como uma núvem pesada após uma densa chuva se abrindo e dissipando aos poucos, Elfrain olhava seus pés, porém ele apenas via as serpentes se tornando pequenas folhas de árvores sendo levadas pelo vento, ele sorria para o irmão, Jihad era sério, não esboçou alguma reação.

- Vamos, Jahel e Renah nos esperam, temos ainda o resto da trilha a seguir. - Apenas disse isso Jihad e com seu cajado cansado, doloridamente caminhava calado.

Elfraim olhava para sua mão esquerda e observava a vermelhidão, aquilo não era uma miragem, um sonho, aquilo foi muito real que foi capaz de deixar o mais jovem dos irmãos curioso e preocupado com o ocorrido nesta trilha.

[ CONTINUA.... ]

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Espero sinceramente que estejam gostando, e continuo a dizer, aceito críticas e sugestões para construir essa história de maneira interessante para que o leitor se divirta e não se entedie, um abraço a todos que lêem!

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